O périplo filosófico para O Ser e o Nada: com quantas fenomenologias se faz uma ontologia-fenomenológica?

Ano 16 nº 31 2024 • Argumentos: Revista de Filosofia (UFC)

Autor: Andre Constantino Yazbek

Resumo:

O presente artigo pretende revisitar as bases “fenomenológicas” da trajetória de Jean-Paul Sartre desde sua recepção das filosofias de Edmund Husserl e Martin Heidegger até o momento de composição da principal síntese filosófica de seu existencialismo, intitulada O Ser e o Nada (1943). Neste sentido, o artigo situa o estatuto das fenomenologias de Husserl e Heidegger para o pensamento sartriano, bem como a originalidade de O Ser e o Nada, para a qual concorre, ainda, uma leitura bastante particular da negatividade hegeliana.

Abstract:

This paper intends to recover the “phenomenological” basis of Sartre’s trajectory since his very first reception of Edmund Husserl’s and Martin Heidegger’s philosophies until the moment in which the main synthesis of his existentialism is published, entitled Being and Nothingness (1943). In this sense, the paper situates the status of Husserl’s and Heidegger’s phenomenologies for Sartrean thought, as well as the originality of Being and Nothingness, which is also influenced by a very particular interpretation of Hegelian negation.

ISSN: 1984-4255

Texto Completo: http://periodicos.ufc.br/argumentos/article/view/92084

Palavras-Chave: Jean-Paul Sartre. Fenomenologia. Ontologia. Existencialismo francês.

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