Regula et sententia convertuntur: on classified inferences in linguistic understanding

Ano 5 n°10 2013 • Argumentos: Revista de Filosofia (UFC)

Autor: Pirmin Stekeler-Weithofer

Resumo:

Parece útil distinguirmos, de um lado, normas que implicitamente governam nossas ações e determinam a correção em termos de formas de cooperação (linguísticas e não-linguísticas) e, de outro lado, regras explícitas que nos dizem o que podemos ou que devemos fazer sob algumas condições. Consequentemente, regras são feitas explícitas em um sistema de sentenças (hipotéticas e com premissas) e sentenças que expressam regras. Sob esta perspectiva, os conectivos lógicos e quantificadores podem ser vistos como meios para expressar regras admissíveis complexas, i.e., casos ideais. No caso não-puro ou empírico de palavras relacionadas ao mundo, admissibilidade se torna a condição da harmonia geral da relação entre diferenciação e padrão anexado de inferências dos correspondentes conceitos "inferencialmente densos". No Tractatus, Wittgenstein não enxerga ainda a diferença entre sentenças estruturantes que expressam inferências paradigmáticas para casos prototípicos e suas aplicações empíricas. Uma vez que o tratamento de casos excepcionais deve ser externalizado para bons julgamentos em aplicações singulares e particulares, nós precisamos enxergar o contraste entre um "e" sempre monotônico em sentenças estruturantes ou teorias puras e o não-monotônico "mas", que não é apenas um "e" com algumas conotações irrelevantes, como Frege disse: as formas dialógicas do seu uso não podem nem mesmo ser expressas por uma lista de regras ou sentenças.

Abstract:

It seems helpful to distinguish between norms that implicitly govern our action and determine its correctness in view of forms of (linguistic and non-linguistic) cooperations on one side, explicit rules that tell us what we may or must do under certain conditions on the other side. As a result, rules are made explicit in systems of (hypothetical) sentences (with premises) and sentences express rules. Under this view, the logical connectives and quantifiers can be seen as means to express complex admissible rules, as all versions of rule- or proof-theoretical semantics for the logical words convincingly show for all pure, i. e. ideal cases. In the non-pure or empirical case of world related words, admissibility turns into a condition of general harmony of the relation between differentiation and attached default inference of the corresponding ‘inferentially thick’ concepts. In the Tractatus, Wittgenstein does not see yet the difference between standing sentences that express paradigm inferences for prototype cases and their empirical applications. Since the treatment of exceptional cases must be externalized to good judgement in singular and particular applications, we need to see the contrast between an always monotonic “and” in standing sentences or pure theories and a non-monotonic “but”, which is not just an “and” with some colouring connotations, as Frege has said: the dialogical norms of its use cannot even be expressed by a list of rules or sentences.

ISSN: 19844255

Texto Completo: http://periodicos.ufc.br/argumentos/article/view/19026

Palavras-Chave: Normatividade. Regras. Conectivos lógicos. Teoria da Prova. Inferências Classificadas.

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