ADORNO E A ANTINOMIA DA MÚSICA COMO LINGUAGEM

N. 21 (2016) • Artefilosofia

Autor: Philippe Curimbaba Freitas

Resumo:

Pretendemos, neste trabalho, expor algumas reflexões de Adorno acerca das relações entre música e linguagem. Para tanto, partimos de uma breve exposição da antinomia entre expressão e sistema, constitutiva da música enquanto linguagem. Em seguida, mostramos que, de acordo com o filósofo, o fetiche musical representou uma polarização e um congelamento do sistema, ao passo que o expressionismo musical schoenberguiano, da expressão. Por último, visamos mostrar que a postura expressionista, que consiste em polarizar a expressão por meio da recusa do sistema tradicional, não levou a uma superação do sistema e, portanto, do caráter antinômico da música, mas apenas reconfigurou a relação entre seus opostos. A partir da música expressionista, é possível pensar o sistema não mais como uma coerção que se impõe à música de fora para dentro, mas como uma normatividade imanente ao fenômeno musical, em virtude de seu material.

ISSN: 2526-7892

Texto Completo: https://periodicos.ufop.br/pp/index.php/raf/article/view/434/398

Artefilosofia

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Revista de Estética e Filosofia da Arte do Programa de Pós-graduação em Filosofia - UFOP

Journal of Aesthetic and Philosophy of Art. Graduation Program on Philosophy – UFOP