Da retórica do visível à distribuição do sensível: a política da estética em Jacques Rancière

Aufklärung v. 3, n. 1 (2016) • Aufklärung - Revista de Filosofia

Autor: Pedro Lucas Dulci

Resumo:

presente trabalho tem por objetivo investigar a crítica do filósofo francês Jacques Rancière a um modo tradicional de encarar a relação entre política e arte apropriada por uma corrente específica de crítica social que encara a vocação política da criação artística como simples meio privilegiado de mostrar o real da dominação por trás das outras inúmeras imagens lançadas a nós. Contra esta perspectiva, Rancière propõe reconsiderar a lógica que esta envolvida na distribuição comum do sensível, do audível e falável enquanto verdadeira vocação política da arte, uma vez que ele entende que ação política é justamente aquela que muda os lugares e o cálculo dos corpos organizados pelo dispositivo da polícia.

DOI: : https://doi.org/10.18012/arf.2016.23425

Texto Completo: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/23425

Palavras-Chave: ação política, criação artística, emancipação

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