Plotino e o problema das origens na metafísica subjetivo-objetiva

Aufklärung v. 4, n. 3 (2017) • Aufklärung - Revista de Filosofia

Autor: Humberto Schubert Coelho

Resumo:

plenamente ciente de que a metafísica tem de ser um discurso sobre homem e natureza, e que, se este discurso quiser remontar às causas últimas tem de lidar com a unidade sistemática de ambas as esferas, Plotino se empenha em reconstituir a ordem lógica da história do mundo. Isso evidencia o quão impróprios são os modelos de ciência baseados em uma perspectiva puramente exterior sobre “coisas”, os quais condenam o homem a uma alienação fáustica. Embora respeitáveis, os esforços no sentido de uma concentração unilateral sobre princípios internos tampouco produzem verdadeira sabedoria, já que a constituição finita e mundana do ser humano torna obrigatórias as experiências do mal e do nada. Este artigo pretende enfatizar, então, os elementos plotinianos que mais tarde se tornariam linhas mestras de expressões neoplatônicas na renascença, no romantismo e no idealismo.  

DOI: https://doi.org/10.18012/arf.2016.35884

Texto Completo: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/35884

Palavras-Chave: Intelecto, alma, unidade,mal,Deus

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