Fichte e o destino do homem

v. 25 n. 2 (2020): Edição especial: Dossiê Fichte • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Autor: José Manuel Heleno

Resumo:

O nosso intuito é questionar o legado do idealismo alemão, considerando o que somos enquanto sujeitos e o absoluto que fundamenta a existência humana. De acordo com Fichte, o homem moralmente forte é o homem educado; aquele que procura ser espetador da sua própria consciência. Tal pressupõe a liberdade e a ação no contexto da intersubjetividade, sendo verosímil que o destino do homem seja um desafio a duas condições: a do reforço da sociabilidade e a urgência em exercitar o homem para uma moralidade genuína.

Abstract:

Our aim is to question the legacy of German idealism, considering what we are as subjects and the absolute that underlies human existence. According to Fichte, the morally strong man is the educated man; one who seeks to be a spectator of his own conscience. This presupposes freedom and action in the context of intersubjectivity, and it is likely that the destiny of man is a challenge with two conditions: the reinforcement of sociability and the urgency to exercise man to a genuine morality.

Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/issue/view/11618

Palavras-Chave: destiny, education, I, Fichte, morality

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.