¿Formación en la debilidad? (Selbst)-Aufhebung y Tú en Novalis, lector de Fichte

v. 25 n. 2 (2020): Edição especial: Dossiê Fichte • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Autor: Giovanni Panno

Resumo:

Hablar de la educación del Yo, es decir, de su formación, es hablar de la co-formación y co-educación del mundo. Traicionando y respetando al mismo tiempo el espíritu de la primera Wissenschaftslehre, Novalis muestra la correspondencia micro-macrocósmica de Yo y Mundo. Para lograr esta correspondencia es necesaria una acción del Yo que, aparentemente, va en contra de su propia actividad, revelándose como una especie de “debilidad”. El siguiente trabajo aplica la categoría de debilidad para interpretar el movimiento de Selbstentäußerung que hace posible la nueva posición necesaria de Yo que permitiría al mundo de ser simple mundo y al anthropos de ser macroanthropos. Este mismo mecanismo de debilidad es el que actúa en el contexto político (Glaube und Liebe) e histórico (Die Christenheit oder Europa).

Abstract:

Novalis develops the Fichtean ideas of dialectic between I and Not-I showing a micro-macrocosmic relation between I and World. Education of I corresponds here to forming of I within the World. This paper applies the category of weakness to describe the new necessary position of I as a movement outside itself (Selbstentäußerung): this would allow the world to be world as such without being only a product of I. The paper shows further that the same mechanism of weakness is at work in a political (Glaube und Liebe) and historical context (Die Christenheit oder Europa).

Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/issue/view/11618

Palavras-Chave: Novalis, Fichte, Tu, formação, imaginação

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.