Educación al revés de la letra en las Lecciones Sexta y Séptima de los Grundzüge (1806)

v. 25 n. 2 (2020): Edição especial: Dossiê Fichte • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Autor: Luciano Carlos Utteich

Resumo:

Fichte abordó en las Lecciones Sexta y Séptima de Los Caracteres de la Edad Contemporánea [Die Grundzüge des gegenwärtigen Zeitalters, 1806] una importante cuestión relativa al intervalo entre dos períodos o edades, la tercera y la cuarta edad de la humanidad, en su relación de oposición y complementariedad. Para él había llegado el momento de preparar la necesaria transición de la tercera a la cuarta edad de la humanidad, ya que la tercera representaba una falsa autonomía lograda por la letra (por la imprenta) frente al espíritu, siendo éste la verdadera fuente de vivacidad en los asuntos humanos desde su marco inicial, la comunicación oral. En nuestro texto contextualizamos brevemente el tema de los criterios de lectura que presupone la verdadera ciencia de la razón como requisito que apunta a este momento previo en el que la propia letra (discurso escrito o impreso) se genera en la dimensión del espíritu, como la actividad verdaderamente viva que satisface todas las necesidades del pensamiento, ya sea filosófico o literario, en la sociedad.

Abstract:

Fichte deals, in the Sixth and Seventh Lessons of the Characteristics of the Present Age [Die Grundzüge des gegenwärtigen Zeitalters, 1806], with an important question concerning the interval between two periods or ages, the third and fourth ages of humanity, in its relation of opposition and complementarity. For him, the time had come to prepare the necessary transition from the third to the fourth age of humanity, since the third represented a false autonomy acquired by the letter (by the press) in relation to the spirit, which was the true source of vitality in human affairs from its initial setting, oral communication. We briefly contextualize the theme of the criteria of reading that the true science of reason presupposes in order to reach the fourth age of humanity, as a requirement that points to the elucidation of this moment before the letter itself (in written or printed discourse) in which oral communication is generated in the dimension of the spirit, as a truly living activity that meets the needs of thought, whether philosophical or literary, in society.

Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/issue/view/11618

Palavras-Chave: Doutrina da Ciência, Educação, Espírito, Autonomia

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.