Walter Benjamin en Argentina: una constelación paradójica

v. 25 n. 4 (2020) • Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Autor: Luis Ignacio García

Resumo:

Este trabajo propone un recorrido panorámico de la presencia de Walter Benjamin en el campo intelectual argentino. Se explicitan primeramente elementos de una teoría política de la recepción planteada en la propia obra de Benjamin. Luego, se organiza el texto a partir de un criterio doble, a la vez histórico y problemático. Las distintas secciones muestran una clara e insistente presencia de Benjamin, a la vez que una limitada producción académica sobre su obra. Cerramos el trabajo con un balance general, sugiriendo las tareas pendientes de la recepción, a la luz de las discusiones teórico-políticas actuales en Argentina y la región.

Abstract:

This work proposes a panoramic study of the presence of Walter Benjamin in the Argentine intellectual field. First, we explain some elements of a political theory of reception set forth in Benjamin’s own work. Then, the text is organized based on a double criterion, both historical and problematic. The different sections show a clear and insistent presence of Benjamin, as well as a limited academic production on his work. We close the work with a general balance, suggesting the pending tasks of the reception, in the light of the current theoretical-political discussions in Argentina and the region.

DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p81-98

Palavras-Chave: Walter Benjamin, reception, translation, memory

Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade

Organizada pelo Grupo de Filosofia Crítica e Modernidade (FiCeM), um grupo de estudos constituído por professores(as) e estudantes de diferentes universidades brasileiras, a revista Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da USP que, iniciada em 1996, pretende estimular o debate de questões importantes para a compreensão da modernidade.

Tendo como ponto de partida filósofos(as) de língua alemã, cujo papel na constituição dessa reflexão sobre a modernidade foi – e ainda é – reconhecidamente decisivo, os Cadernos de Filosofia Alemã não se circunscrevem, todavia, ao pensamento veiculado em alemão, buscando antes um alargamento de fronteiras que faça jus ao mote, entre nós consagrado, da filosofia como “um convite à liberdade e à alegria da reflexão”.