DO AMBIENTE DOMÉSTICO ÀS SALAS DE AULA: NOVOS ESPAÇOS, VELHAS REPRESENTAÇÕES

V. 15, N. 3 • Conjectura: filosofia e educação

Autor: Milena Cristina Aragão Ribeiro de Souza, Lúcio Kreutz

Resumo:

Este estudo investiga as representações construídas acerca da mulherprofessora no processo de feminização do magistério e suas possíveis repercussões na prática pedagógica. Para tanto, além de buscar apoio em pesquisas bibliográficas, foi realizado um garimpo nos periódicos internos das décadas de 30 e 40 (séc. XX) da primeira Escola Normal de Caxias do Sul,  inaugurada em 1930, a fim de encontrar discursos que  explicitassem como professores, alunos e gestores descreviam as características ideais para atuar na função de educadores infantis. Os resultados apontaram a um forte vínculo entre o papel materno/doméstico e o docente, fazendo menção, também, à educação como dom divino. A comunicação será concluída com uma reflexão acerca das possíveis repercussões dessas representações na prática docente, mostrando como essas constroem formas de ser e agir que, de maneira irreflexiva, convertem-se em danos à prática pedagógica.

Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/515

Conjectura: filosofia e educação

O escopo da revista é incentivar a investigação e o debate acadêmico acerca da Educação e da Filosofia em seus diversos aspectos, prestando-se como um instrumento de divulgação do conhecimento. Para tal, busca qualificar-se continuamente, observando os critérios indicados pelo Qualis/Capes: publicação mínima de 18 artigos por volume, dos quais 60% de autores vinculados a pelo menos 4 instituições diferentes da que edita a revista com indicação da afiliação institucional. Em cada número publicado, pelo menos 1 artigo será proveniente do exterior.meuip.co