A CAPACIDADE DE ENTENDER AS NORMAS E FAZER JUÍZOS NORMATIVOS É UM PRODUTO DA EVOLUÇÃO? // DOI: 10.18226/21784612.V22.N.ESPECIAL.06

V. 22 (2017) • Conjectura: filosofia e educação

Autor: Caroline Izidoro Marim

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo oferecer uma visão geral concisa do papel das emoções na agência moral, quando debatemos questões sobre a natureza da moralidade. Depois de apresentar brevemente o contexto histórico tal como foi colocado por David Hume, mostraremos de que modo compreender a natureza e a evolução da moralidade em uma perspectiva mais abrangente pode valorizar as emoções como base do juízos morais, ou mais especificamente, da moralidade. Essa exploração das normas conjuntamente com as emoções nos leva em direção a uma abordagem psicológica do juízo moral, o que faz emergir novas ramificações para a investigação ético-filosófica. Deste modo, nosso objetivo principal é esclarecer: se a moralidade seria uma adaptação?; e, se podemos dizer que a moralidade evoluiu? Esse esclarecimento tem como intuito final mostrar como a teoria não-cognitivista de Allan Gibbard configura-se como um bom modelo de explicação do papel das emoções na constituição, formulação dos juízos normativos e principalmente na aderência às normas.

Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4834

Palavras-Chave: Emoções,Juízo Morais, Natureza da Moralidade,

Conjectura: filosofia e educação

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