POLÍTICA, DEMOCRACIA E JUSTIÇA: O QUE PODE O POVO COM UMA JUSTIÇA QUE SE ASSEMELHA À ARTÊMIS? // DOI: 10.18226/21784612.V22.N3.7

V. 22, N. 3 • Conjectura: filosofia e educação

Autor: Ester Maria Heuser

Resumo:

A partir de algumas considerações a respeito do estado da arte da política, da democracia e da Justiça brasileira, o artigo recorre à literatura kafkiana na descrição que ela faz do funcionamento da máquina judiciária e de como a lei opera atingindo todos, para, então, desmontar os procedimentos jurídicos e, com humor, exibir o ímpeto e a vaidade dos magistrados. Tais aspectos provocam uma metamorfose da própria Justiça, que acaba por se transformar em “Deusa da Caça”, e daí advém a questão que intitula e orienta o artigo. Faz-se necessário, então, trazer a tematização da Justiça relacionada à política e à democracia, campos próprios de desentendimento, porque implicam disputa de mundos. Para tanto, a diferença entre política e polícia, estabelecida por Rancière, é desenvolvida, ao lado daquilo que ele define como democracia e do princípio de igualdade, uma manifestação do desacordo que perturba o mundo sensível, organizado e recortado em lugares e funções.

Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/5098

Palavras-Chave: Kafka, Desacordo,Democracia, Polícia, Políti

Conjectura: filosofia e educação

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