PENSANDO A FORMAÇÃO ÉTICA DISCENTE: CONTRIBUIÇÕES DAS PERSPECTIVAS ARISTOTÉLICA E KANTIANA // DOI: 10.18226/21784612.V23.N3.4

V. 23 (2018) • Conjectura: filosofia e educação

Autor: Vladimir Fernandes

Resumo:

Este artigo busca oferecer alguns subsídios conceituais para pensar o sujeito ético, uma vez que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelece, entre as finalidades da educação no Ensino Médio, “o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”. Assim, pergunta-se: O que significa ser ético? Um ser aprimorado em sua humanidade é também um ser ético? Um ser ético é também autônomo e crítico? Visando a lançar luz a essas questões, este artigo adota como referência a ética finalista aristotélica e a ética racional kantiana, buscando apresentar as ideias centrais dessas teorias, assim como os aspectos convergentes para se pensar a figura do agente ético a ser preparado pela escola. O texto está dividido em cinco itens, precedidos por uma introdução. O primeiro discute os conceitos de moral e ética buscando defini-los a partir da origem etimológica. O segundo item aborda algumas das principais ideias da ética finalista aristotélica, visando a subsídios para pensar o sujeito ético. O terceiro item, com o mesmo propósito do anterior, expõe as teses centrais da ética racional kantiana. O quarto busca pontos convergentes entre a ética aristotélica e a kantiana, propugnando que ser ético pressupõe, também, ser autônomo e crítico. Por fim, o último item retoma as principais ideias do texto e apresenta as considerações finais

Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/6452

Palavras-Chave: ética,Filosofia da educação, Aristóteles,Kant

Conjectura: filosofia e educação

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