DA ILUSÃO À SEDUÇÃO: A CRISE DO PARADIGMA DOMINANTE E A EMERGÊNCIA DA PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA // DOI: 10.18226/21784612.V23.N3.7

V. 23, N. 3 • Conjectura: filosofia e educação

Autor: Francisco das Chagas Silva Souza, Priscila Tiziana Seabra Silva Marques da Aliança

Resumo:

A pesquisa (auto)biográfica tem conquistado estudiosos das mais diversas áreas, que advogam a potencialidade epistemológica desse método, embora ele ainda continue marginal ou ilusório para muitos acadêmicos. Nosso objetivo, neste artigo, é discutir como esse tipo de investigação se insere no que Boaventura de Sousa Santos denominou de “paradigma emergente” (1995). Buscamos, também, compreender como as histórias de vida e as narrativas de si têm transitado, nas últimas décadas, entre a desconfiança e a sedução. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que tem como ponto de partida os escritos de Santos (1995) acerca da crise do paradigma dominante e a emergência de novo paradigma, esste mais fluido, que aceita a subjetividade, critica a neutralidade da ciência e compreende que todo o conhecimento é também autoconhecimento. A aceitação, embora com algumas reservas, das pesquisas com histórias de vida na academia não é, senão, fruto dessa nova postura epistemológica.

Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/5756

Palavras-Chave: Pesquisa (auto)biográfica,Paradigma emergent

Conjectura: filosofia e educação

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