HUSSERL: A CRISE DAS CIÊNCIAS E O ESQUECIMENTO DO LEBENSWELT

DISSERTATIO v. 42 (2015) • Dissertatio - Revista de Filosofia

Autor: Rogério Miranda de Almeida, Irineu Letenski

Resumo:

O principal objetivo deste artigo é analisar a crise das ciências, especialmente das ciências modernas, na sua relação essencial com o esquecimento do Lebenswelt husserliano. Esta problemática, que Husserl colocou no foco de suas preocupações posteriores à questão dos fundamentos e dos métodos das ciências, se originou a partir de duas conferências que ele proferira em Viena e em Praga em 1935. Destas conferências resultou o livro, publicado postumamente em 1954, sob o título: A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental. Foi, pois, neste contexto que o filósofo chamou a atenção para o fato de que as ciências modernas haviam perdido o significado para a humanidade em virtude de se terem elas distanciado do seu Lebenswelt, isto é, do “mundo da vida”, que é o solo primordial, originário, de onde elas nasceram e que elas abandonaram em favor de um saber científico pretensamente objetivo, positivo, factual. Lembramos também que o conceito de Lebenswelt deu margem a uma multiplicidade de interpretações em virtude da impossibilidade mesma de significá-lo de maneira definitiva.

DOI: HTTP://DX.DOI.ORG/10.15210/DISSERTATIO.V42I0.8467

Texto Completo: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/dissertatio/article/view/8467

Palavras-Chave: Lebenswelt, ciências,esquecimento, subjetivid

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