Hume e o universalismo na moral: por uma alternativa não kantiana

vol. 7, n. 2 (2008) • Ethic@ - Revista Internacional de Filosofia Moral

Autor: Adriano Naves Brito

Resumo:

O texto é uma defesa, inspirada em Hume, da naturalização de valores morais, especificamente da universalidade e da igualdade. Tomo a posição de Tugendhat a respeito da relação entre afetos e julgamentos morais como o ponto de partida para explicitar o problema central da naturalização na moralidade, que é a naturalização dos valores. Mostro, então, que a assunção de uma assimetria entre afetos e razão, em favor desta última, é a nota característica da tradição kantiana, cujo núcleo é uma teoria antinaturalista de valor. Discuto, em seguida, em favor de naturalismo moral de Hume, mas indico suas limitações em esclarecer distinções morais a respeito das virtudes artificiais. Por fim, concluo apresentando uma análise naturalizada do universalismo e do igualitarismo baseada na assimetria entre a culpa e a indignação.

DOI: https://doi.org/10.5007/1677-2954.2008v7n2p123

Texto Completo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ethic/article/view/1677-2954.2008v7n2p123/16238

Palavras-Chave: Naturalização da moral,Universalismo,Igualita

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