?O TESOURO QUE NEM A FERRUGEM NEM AS TRAÇAS CORROEM?: DA CORPORALIDADE IMATERIAL DO DINHEIRO NA CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA

V. 13 N. 27 (2016): Dossiê Teoria Crítica "As vísceras de uma teoria" • Kalagatos - Philosophical Journal

Autor: Álvaro Lins Monteiro Maia

Resumo:

Visa-se discutir a natureza do dinheiro na Crítica da Economia Política exposta n’O Capital, tendo como pano de fundo a posição de ?i?ek em Como Marx inventou o sintoma? de que o problema do material sublime do dinheiro – seu “corpo ‘indestrutível e imutável’ que persiste para além da degradação do corpo físico” – aparece como não solucionado por Marx. Para isso, optou-se por inverter a ordem de exposição clássica d’O Capital, partindo-se aqui do dinheiro como relação capital que, por sua vez, permite melhor compreender posteriormente o dinheiro como relação mercadoria na forma da sua corporalidade imaterial.

Abstract:

One aims to discuss the nature of money in the Critique of Political Economy as expo sed in The Capital, having as background ?i?ek's position in How did Marx invent the symptom? that the problem of the money's sublime material "its indestructible and immutable' body which persists beyond the corruption of the body physical" - appears as unsolved by Marx. To do that, it was de cided to invert The Capital's classical expo sition order, starting here from the money as capital relation which, in turn, allows to later comprehend the money as commodity rela tion in the form of its immaterial corporality.

ISSN: 1984-9206

Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/6228

Palavras-Chave: Dinheiro, Corporalidade imaterial, Marx

Kalagatos - Philosophical Journal

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