O CONTRATO SOCIAL: OS LIMITES DA UNIDADE TEÓRICA E DA REVOLUÇÃO

V. 4 N. 8 (2007): Verão de 2007 • Kalagatos - Philosophical Journal

Autor: ERICSON FALABRETTI

Resumo:

Este trabalho investiga a ligação sistemática entre os problemas levantados pelas duas primeiras obras de Rousseau sobre os conceitos de natureza e de civilização e as teses defendidas pelo Contrato Social. Examina, principalmente, o rigor metódico e o alcance da resposta engendrada pelo pacto social diante da crítica aos efeitos do progresso na vida homem: a aparência, a desigualdade e a servidão. Esse exame procura mostrar, primeiro, como o Contrato Social supera esses problemas a partir de uma teoria da soberania fundada na alienação total dos contratantes; depois, discute a natureza dessa resposta e o conceito rousseauniano de liberdade para, finalmente, concluir em favor de algumas razões que sustentam que a obra política de
Rousseau se mantém no domínio teórico do dever ser.

Abstract:

This work investigates the systematic connection among theproblems raised for the two first works of Rousseau on the conceptsof nature and civilization and the thesis defended by the SocialContract. It examines, mainly, the methodical precision and the reachof the reply produced for the social pact ahead of the critical to theeffect of the progress in the life man: the appearance, the inequalityand the servitude. This examination looks for to show, first, as theSocial Contract overcomes these problems from a theory of thesovereignty established in the total alienation of the contractors; later,it argues the nature of this reply and the concept of freedom for, finally,concluding for some reasons that support that the politics works ofRousseau that keeps only in the theoretical sphere.

ISSN: 1984-9206

Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/5858

Palavras-Chave: Alienação. História. Natureza. Liberdade. Revolução. Pacto Social.

Kalagatos - Philosophical Journal

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