A definição de Deus na ética de Benedictus de Spinoza

V. 2 N. 4 (2005): Verão de 2005 • Kalagatos - Philosophical Journal

Autor: Emanuel Angelo da Rocha Fragoso

Resumo:

O estudo da definição 6 da Parte I da Ética de Benedictus de Spinoza, ou a definição de Deus como coisa absolutamente infinita, e a justificativa spinozista para a demonstração desta definição, envolve a exposição e demonstração do percurso spinozista que vai do pluralismo substancial ao monismo substancial e deste para o monismo absoluto, bem como a consideração da existência de uma única substância na natureza (monismo) e não duas ou mais (pluralismo), e conclui com a afirmativa spinozista de que apenas a substância única existe, como a própria Natureza mesma, e tudo o mais que existe, existe como afecções desta substância única (monismo absoluto).

Abstract:

The study of the 6th definition of part I, from Spinoza’s Ethics, or adefinition of God as an infinite thing and spinoza’s justificative for suchdefinition includes the exposition and demonstration of spinoza’s pathwich goes from substantial pluralism to substancial monism, as well as aconsideration of the existence of an only substance in nature (monism)instead of a couple more (pluralism) and it is closured with Spinoza’saffirmation that only the unique substance exists as nature itself and allthat’s exist as affections of this substance (absolute monism).

ISSN: 1984-9206

Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/5678

Palavras-Chave: Benedictus de Spinoza.Ética. Deus.Pluralismo. Monismo.

Kalagatos - Philosophical Journal

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