ESPETÁCULO, COMUNICAÇÃO E COMUNISMO EM GUY DEBORD

Kriterion, v. 48, n. 115 (2007) • Kriterion: Revista de Filosofia

Autor: João Emiliano Fortaleza de Aquino

Resumo:

O presente trabalho se orienta pela hipótese de que a refl exão sobre a linguagem e a crítica do fetichismo mercantil, de Guy Debord, são aspectos inseparáveis de um único e mesmo ponto de partida da crítica da “sociedade do espetáculo”, centrado na crítica da linguagem e da formamercadoria. Debord se posiciona por uma transição, no que diz respeito ao horizonte da refl exão estética e social sobre a linguagem, do conceito de expressão ao de comunicação ou diálogo. Ele busca recolher e manter, ultrapassando-a, a natureza crítica da expressão não-comunicativa (e, por isso, refratária à “pseudocomunicação” da sociedade burguesa), tal como concebida e experienciada pela arte moderna e as vanguardas do início do século XX, formulando a perspectiva crítica social da comunicação direta.

Abstract:

The present work is oriented by the hypothesis that Guy Debord’s refl ection on language and criticism of the commodity fetishism are inseparable aspects of a single and same point of departure of the criticism of “the society of the spectacle”, centred on the criticism of language and commodity-form. Debord sets his view on a transition, concerning the horizon of the aesthetic and social refl ection on language, from the concept of expression to that of communication or dialogue. He seeks to compile, maintain and surpass the critical characteristic of uncommunicative expression (and, therefore, refractory to the pseudo communication of the bourgeois society), as it was conceived and experienced by modern art and the vanguards of the beginning of the 20th century, formulating the social critical perspective of direct communication. 

Texto Completo: http://www.scielo.br/pdf/kr/v48n115/a1048115.pdf

Palavras-Chave: Reifi cação,Linguagem, Expressão, Comunicação

Kriterion: Revista de Filosofia

A revista Kriterion, publicação do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais, é a mais antiga do Brasil. Foi fundada em 28 de junho de 1947 e tem a missão de publicar pesquisa original e de alta qualidade em filosofia.

A Revista está indexada, atualmente, em vários importantes catálogos internacionais, como o Philosopher´s Index (EUA), MLA International Bibliography (EUA), Bibliographie de la Philosophie (Louvain, Bélgica), EBSCO (Massachusetts, EUA), SciELO (América Latina), e nacionais, como o CCN/IBICT e o Pergamum. Publica, atualmente, três números por ano. Conceito QUALIS/CAPES periódicos: A1.