Aspectos teóricos do pensamento histórico de Quentin Skinner

Kriterion, v. 52, n. 123 (2011) • Kriterion: Revista de Filosofia

Autor: Marcos Antônio Lopes

Resumo:

Após retratar o surgimento da Escola histórica do pensamento político de Cambridge, o foco da análise é centrado no desenvolvimento de alguns dos pressupostos teóricos elaborados por um de seus mais expressivos cultores: Quentin Skinner. Sem me ocupar com a exposição de “modelos alternativos” de interpretação de textos ou com a análise das críticas dirigidas ao contextualismo linguístico, passo em revista apenas os elementos que compõem o cerne da teoria interpretativa de textos políticos, conforme formulada pelo historiador inglês. Nesse sentido, discuto os pressupostos que o autor, ainda hoje, parece julgar úteis àqueles que se ocupam em perceber, nos clássicos da política, as diferenças e as singularidades que apartam de nós sistemas de crenças e vocabulários normativos de sociedades políticas perdidas em tempos remotos.

Abstract:

After depicting the birth of the Cambridge historical school of political thought, the focus of the analysis is placed on the development of some theoretical assumptions created by one of its most representative followers: Quentin Skinner. Unconcerned with the exposition of “alternative models” for text interpretations or with the analysis of the criticism directed to linguistic contextualism, this study revises the key elements of the interpretative theory of political texts, according to the English historian. In this sense, we discuss the assumptions that the author, even today, seems to deem useful to those who are interested in noticing in classic Politics the uniqueness which set us apart from the system of beliefs and normative vocabulary of the political societies lost in remote times. 

Texto Completo: http://www.scielo.br/pdf/kr/v52n123/a10v52n123.pdf

Palavras-Chave: Teorias da interpretação de textos,historicid

Kriterion: Revista de Filosofia

A revista Kriterion, publicação do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais, é a mais antiga do Brasil. Foi fundada em 28 de junho de 1947 e tem a missão de publicar pesquisa original e de alta qualidade em filosofia.

A Revista está indexada, atualmente, em vários importantes catálogos internacionais, como o Philosopher´s Index (EUA), MLA International Bibliography (EUA), Bibliographie de la Philosophie (Louvain, Bélgica), EBSCO (Massachusetts, EUA), SciELO (América Latina), e nacionais, como o CCN/IBICT e o Pergamum. Publica, atualmente, três números por ano. Conceito QUALIS/CAPES periódicos: A1.