The Destinal Question of Language

Kriterion, v. 52, n. 123 (2011) • Kriterion: Revista de Filosofia

Autor: Saitya Brata Das

Resumo:

Como nós podemos pensar o lugar destinal da linguagem na condição essencialmente histórica de nossa existência se tal historicidade não pode ser entendida com base apenas no trabalho da negatividade? Fazse aqui a tentativa de pensar a linguagem de um modo mais originário, como finitude não negativa, que afirma o que se encontra fora do fechamento dialético-especulativo, o que está por vir. A própria noção de ‘destinal’ é então transformada. Não sendo mais apenas uma apreensão categorial de “entidades presentemente dadas”, a linguagem é uma exposição originária ao evento da chegada em seu instante iluminador. O destino aparece como o da chegada messiânica do ‘ainda não’ que não é um telos que o movimento imanente da razão histórica atinge por meio de uma irresistível força do negativo. Este ensaio lê Schelling, Heidegger e Kierkegaard para pensar a linguagem como um “lugar” de exposição ao destino não teológico que pode irromper mesmo hoje, aqui e agora, sem nenhuma condicionalidade dada. 

Abstract:

How can we think the destinal place of language in the essentially historical condition of our existence if such historicity cannot be understood on the basis of the labor of negativity alone? The attempt is made here to think language in a more originary manner, as non-negative finitude, that affirms what is outside dialectical-speculative closure, what is to come. The notion of ‘destinal’ itself is thus transformed. No longer being merely a categorical grasp of “entities presently given”, language is an originary exposure to the event of arrival in its lightning flash. Destiny appears as that of the messianic arrival of the ‘not yet’ which is not a telos that the immanent movement of historical reason reaches by an irresistible force of the negative. This essay reads Schelling, Heidegger and Kierkegaard to think language as a “place” of exposure to the non-teleological destiny that may erupt even today, here and now, without any given conditionality.

Texto Completo: http://www.scielo.br/pdf/kr/v52n123/a07v52n123.pdf

Palavras-Chave: Filosofia continental, linguagem,mortlidade,m

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