O ser verdadeiro (on alethes) como o modo mais próprio de se dizer o ser: A leitura de Heidegger do capítulo Theta 10 da Metaphysica

vol. 25, n. 1 (2020) • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG

Autor: Estevão Lemos Cruz

Resumo:

A tradição aristotélica, sobretudo depois de Brentano e sua unidade analógica do ser, tem a tendência de compreender a unidade dos diversos modo de se dizer o ser a partir da categoria primeira, a ousia. Tal tendência resultará naturalmente na necessidade de se desqualificar o capítulo Theta 10 da Metaphysica no qual Aristóteles propõe o ser verdadeiro (on alethes) como o modo mais próprio de dizer o ser. Nossa investigação pretende mostrar como Heidegger pôde desvincular-se de tal tradição ao pensar a unidade da plurivocidade do ser a partir do que ele chama de presentidade constante (ständige Anwesenheit). Para verificar a validade da tese heideggeriana proporemos acompanhar como tal presentidade se deixar visualizar nos modos de se dizer o ser segundo o ser verdadeiro (on alethes), segundo a energeia e segundo o ser por acidente (symbebekos).

ISSN: 1414-2236

DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v25i1.53320

Texto Completo: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/53320

Palavras-Chave: Heidegger, Aristóteles, unidade da plurivocidade do ser, presentidade constante (ständige Anwesenheit), Metaphysica 10

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