Obras de arte são essencialmente institucionais?
vol. 25, n. 2 (2020) • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
Autor: Rosi Leny Morokawa
Resumo:
Este artigo examina os argumentos apresentados por Monroe Beardsley contra a tese de que a arte é essencialmente institucional. Beardsley mira sua crítica na versão mais bem elaborada de uma teoria institucional da arte, a teoria de George Dickie. Ele argumenta que Dickie usa o termo “instituição” de forma ambígua, como type e token, e que, afirmar a existência de um contexto institucional não é o mesmo que afirmar que as atividades que pressupõem este contexto são institucionais. Pretende-se mostrar que, embora Dickie reelabore sua teoria a fim de fortalecer sua tese inicial, ele não consegue responderde forma satisfatória ao “Argumento Beardsley-Anscombe”. Além disso, este artigo apresenta e discute brevemente a última elaboração de Dickie, em que ele defende que a arte é uma espécie cultural
ISSN: 1414-2236
DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v25i2.52321
Texto Completo: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/52321
Palavras-Chave: Estética, definição de arte, teoria institucional da arte.
Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
A Revista Philósophos publicou seu primeiro exemplar em 1996. Desde então temos tido como objetivo publicar material bibliográfico inédito e argumentativo na área de filosofia e promover o debate filosófico. Os trabalhos publicados pela Philósophos são sempre de autores dedicados a Pesquisa em Filosofia e que sejam doutores nessa área no Brasil e no exterior. A publicação é semestral, sob a responsabilidade da Faculdade de Filosofia (FAFIL) e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Goiás. A submissão dos artigos deve ser feita em resposta a chamadas temáticas divulgadas pela revista.