MOSES HESS COMO “ESPECTRO” FEUERBACHIANO DE MARX

vol. 18, n. 1 (2013) Dossiê da semana de filosofia e temas afins • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG

Autor: José Crisóstomo de Souza

Resumo:

O artigo oferece elementos para uma genealogia das concepções do Marx maduro, através do reexame das posições filosóficas de seu aliado Moses Hess bem como das estreitas relações teóricas entre ambos. Vale-se primeiro do modo narrativo para evidenciar o lugar de Hess naquele desenvolvimento, aproximando o pensamento de ambos de Feuerbach e do jovem hegelianismo de onde procedem. A companhia de Hess aparece em seguida como uma espécie de sombra permanente desse passado filosófico, como uma “assombração” a denunciar pressupostos filosóficos normativos um tanto ocultados que acompanham Marx no desenvol vimento da “teoria alemã” até à crítica da economia política e à concepção materialista da história - da teologia à antropologia e ao materialismo, mais como um continuum do que como uma ruptura. Nessa evolução de ambos está envolvida a sustentação de uma posição crítica “positiva”, por uma transformação do “fundamento filosófico do socialismo” oferecido por Feuerbach: o homem como “ser genérico”, como dotado de uma essência universal objetiva, agora, em Marx, como “conjunto das relações sociais.” Por trás disso está ainda a ideia do cristianismo como suposta expressão distorcida daquela “essência real”, e do mundo religioso como reflexo ilusório do mundo terreno.

ISSN: 1982-2928

DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v18i1.20235

Texto Completo: https://www.revistas.ufg.br/philosophos/article/view/20235/15233

Palavras-Chave: Marx; Hess; hegelianismo; humanismo real; mat

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