A NATUREZA DO PODER E AS ILUSÕES DO CONTRATO SOCIAL EM ROBERT FILMER

vol. 10, n. 1 (2005) • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG

Autor: Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd

Resumo:

O presente artigo procura mostrar a crítica conservadora inglesa do século XVII às noções de liberdade natural e contrato originário, ao deslocar a origem do poder político para as relações afetivas estabelecidas pelos laços sentimentais de família que mantêm pais e filhos unidos. Mais exatamente, a legitimação política do poder teria como fundamento uma autoridade natural semelhante à relação verificada entre pais e filhos. Segundo essa teoria, cujo mais importante representante foi Robert Filmer, o fundamento da autoridade política não é fruto de uma instituição arbitrária dos homens, mas uma necessidade introduzida por Deus, com o propósito de justificar as monarquias absolutistas.

ISSN: 1982-2928

DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v10i1.3231

Texto Completo: https://www.revistas.ufg.br/philosophos/article/view/3231/3213

Palavras-Chave: Monarquia,liberdade natural,contrato originár

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