Do fundamento moral à forma da normatividade: meu caminho ao naturalismo

vol. 28, n. 1 (2023) • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG

Autor: Adriano Naves de Brito

Resumo:

O texto articula o itinerário da investigação do autor a partir da pergunta pelo fundamento da moral até a emergência de uma concepção naturalista própria. Entre um ponto e outro, mostra as dificuldades para articular ação, valor e dever —a normatividade— sob um ponto de vista imanente. O eixo em torno do qual os elementos básicos da moralidade estão ligados no diapasão naturalista é a descrição da estrutura da normatividade com base nos quereres recíprocos e reflexivos. A normatividade, segundo essa descrição, seria o resultado de quereres que se constrangem mutuamente enquanto almejam que os demais quereres concernidos queiram o que eles querem, num movimento que também constrange a si mesmos, por isso, reflexivo. O texto termina com o elenco de duas hipóteses de trabalho cuja confirmação completam a concepção naturalista e a qualifica para franquear o diálogo entre ciências e moral.

ISSN: 1982-2928

DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v28i1.76092

Texto Completo: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76092/39972

Palavras-Chave: normatividade, naturalismo moral, estrutura do querer moral, reciprocidade, simetria, ciência moral.

Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG

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