Matéria vibrante e corpos afetivos: considerações para uma ontologia não-antropocêntrica
vol. 29, n. 1 (2024) • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
Autor: Diogo Barros Bogéa
Resumo:
Encaminharemos neste artigo algumas considerações que nos permitam esboçar uma ontologia não-antropocêntrica. O artigo se divide em cinco partes. Na primeira, recorremos a Meillassoux para situar o antropocentrismo como base fundamental dos correlacionismos. Em seguida, apresentamos o materialismo vital de Jane Bennett como alternativa não-antropocêntrica às filosofias correlacionistas. Na terceira seção, recuperamos a noção espinosista de corpos afetivos para pensar uma ontologia plana relacional. Na sequência, apresentamos o perspectivismo relacional afetivo de Nietzsche como alternativa ao idealismo kantiano. E por fim, trazemos a noção de agenciamento como noção chave para a composição de uma ontologia não-antropocêntrica.
ISSN: 1982-2928
DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v29i1.78536
Texto Completo: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/78536
Palavras-Chave: Ontologia, materialismo vital, corpos afetivos, perspectivismo, agenciamentos
Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG
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