ARQUEOLOGIA DO OFFICIUM: EICHMANN, O FUNCIONÁRIO E A BANALIDADE DA CATÁSTROFE: INTERSECÇÕES DE G. AGAMBEN E H. ARENDT

vol. 23, n. 1 (2018) • Philósophos: Revista de Filosofia - Revista UFG

Autor: Castor M.M. Bartolomé Ruiz

Resumo:

Este ensaio desenvolve um estudo, a partir da obra de G. Agamben, sobre a arqueologia do ofício e as implicações ético-políticas do modo de subjetivação do funcionário. O funcionário age a partir do dever de oficio, separando, nessa ação, a responsabilidade pessoal da eficiência da ação. Ao agir como funcionário não atua em nome próprio, mas age em nome de outro, para o qual se transfere toda responsabilidade ética da ação funcional. Eichmann apresenta-se como o modelo de funcionário que cumpriu o dever de sua função, independentemente de suas convicções pessoais a respeito da catástrofe humana que provocou.

DOI: https://doi.org/10.5216/phi.v23i1.49991

Texto Completo: https://www.revistas.ufg.br/philosophos/article/view/49991/26003

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