Phantasia: fenomenologia no estoicismo de epicteto
v. 11, n. 29 • Prometeus: journal of philosophy
Autor: Fernando Fontoura
Resumo:
O correto uso das phantasiaié um tema central para a ética do bem viver de Epicteto. Normalmente elas são traduzidas como impressõesou representações. Mas parece que nos textos das Diatribese do Encheiridion podemos verificar um uso duplo de phantasia: uma no sentido daquilo que aparece (exterior ao indivíduo) que é o fenômenoe outra no sentido do que fazemos com elas (interior ao indivíduo) que é a representação (apresenta novamente a/em si mesmo). Aquilo que fazemos com elas faz parte da ética do bem viver de Epicteto, porém aquilo que aparece, antes de fazermos uso disso, é o que trataremos como fenômeno (da qual muitos autores traduzem por impressão). É aí que vamos discutir nesse texto: qual é a qualidade ou características desse fenômenona ética de Epicteto. Como ele se apresenta ante ao indivíduo antes dele fazer uso das phantasiaie qual relação tem ele com o exercício das representações. Como base de fenomenologia para a essa pesquisa usaremos a fenomenologia de Edmund Husserl.
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Prometeus: journal of philosophy
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