“[...] QUE O VALOR DA VIDA NÃO PODE SER ESTIMADO”: UMA INTERPRETAÇÃO CONTEXTUAL DO AFORISMO 2 DO CAPÍTULO “O PROBLEMA DE SÓCRATES”, NO CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS, DE NIETZSCHE1

V. 24, N. 34 (2012) • Revista de Filosofia Aurora

Autor: Jorge Luiz Viesenteiner

Resumo:

O objetivo do artigo é analisar, contextualmente, a fórmula de Nietzsche “[...] que o valor da vida não pode ser estimado” no capítulo “O problema de Sócrates” d’O Crepúsculo dos Ídolos. Trata-se de mostrar a trajetória teórica que Nietzsche opera, deslocando o horizonte teórico da tradição do ‘consensus sapientium’ – que supostamente teria condi- ções de estimar o valor da vida a partir de uma posição externa à vida mesma –, a fim de situar no horizonte que denominamos de sintomático-semiológico. Esse deslocamento ocorre na medida em que Nietzsche se serve da figura de Sócrates como uma semiótica para exprimir seu próprio pensamento.

DOI: http://dx.doi.org/10.7213/rfa.v24i34.7544

Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/7544

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