SILÊNCIO E INTERIORIDADE PESSOAL EM EDITH STEIN

V. 29, N. 48 (2017) • Revista de Filosofia Aurora

Autor: Miguel Mahfoud

Resumo:

Analisando o texto “O castelo interior” de Edith Stein, aponta-se a experiência de silêncio relacionada com cada um dos sete níveis de interioridade pessoal identificados na imagem do castelo. Comentando em termos de antropologia filosófica o texto sobre experiência mística de Teresa D’Ávila, Stein abre caminho para a identificação de diversas modalidades de silêncio: silêncio baseado na dispersão da pessoa na vivência das circunstâncias externas, silêncio ligado à experiência de si nas vivências das circunstâncias, silêncio associado a respostas a apelos identificados na própria experiência, silêncio vivido na busca da própria interioridade pessoal, silêncio diante do acontecimento da própria pessoa e do mundo com seu mistério, silêncio nas experiências de lucidez, silêncio definitivo e silêncio na vivência do núcleo da pessoa. As diversas modalidades de silêncio são apresentadas na sua conexão com cada grau da estrutura graduada do ente. Apontam-se implicações para uma ciência da experiência propriamente humana.

DOI: http://dx.doi.org/10.7213/1980-5934.29.048.DS08

Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/22004

Palavras-Chave: Edith Stein, fenomenologia,silêncio interior

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