DO UNBEDINGTE DE KANT AO WILLE DE SCHOPENHAUER: DA AUSÊNCIA DE UMA CONDIÇÃO FORMAL À FALTA DE RAZÃO SUFICIENTE

V. 30, N. 49 (2018) • Revista de Filosofia Aurora

Autor: Fabio Ciracì

Resumo:

No presente ensaio, pretendemos mostrar qual é o relacionamento conceitual e histórico-genético que une a definição de Unbedingte de Kant, como negação do condicionado, ao Wille de Schopenhauer, como uma negação do princípio da razão. Definiremos as declinações conceituais e oscilações semânticas atribuídas por Kant, de acordo com o uso teórico, lógico ou prático, ao incondicionado. Em seguida, mostraremos o papel mediador entre a filosofia crítica de Kant e a metafísica da vontade de Schopenhauer pela Elementarphilosphie de K. L. Reinhold em relação à dedução de predicados negativos da coisa em si mesma e à oposição entre a coisa em si e o pensamento. Finalmente, tentaremos mostrar que, a partir da evidência do mal iminente, Schopenhauer deriva o mal metafísico, em virtude de um círculo entre aplicação moral e teórica.

DOI: http://dx.doi.org/10.7213/1980-5934.30.049.DS0

Texto Completo: http://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/23511

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