O PROBLEMA DA PARTICIPAÇÃO DOS CATÓLICOS NO PODER POLÍTICO EM LOCKE

Revista Ideação - Edição Especial (2018) • Revista Ideação

Autor: Mykael Morais Viana

Resumo:

O presente trabalho tem por objetivo analisar os posicionamentos do filosofo inglês John Locke com relação à participação dos Papistas, ou Católicos, no poder político. Locke buscou estabelecer diretrizes para a ação do Estado em sua
relação com a religião. Para ele, a tolerância religiosa é um elemento fundamental para a construção de uma boa sociedade e ela só poderá se estabelecer quando Estado e religião forem esferas completamente distintas. Porém, existem elementos na religião que podem ser nocivos ao bom andamento da Sociedade. Um exemplo de elemento nocivo dentro da religião é quando seus membros atribuem a si mesmos a soberania política fundamentada na infalibilidade de sua crença. Além disso, alguns religiosos afirmam que o líder da sua religião tem poder político superior ao poder público. Para Locke, quando isso acontece, a soberania do Estado está em risco, pois os cidadãos recusam-se a submeter-se ao poder público, argumentando que a única autoridade possível é a religiosa. É devido a isso que Locke enxerga no Catolicismo a fonte de problemas para a organização política. Apresentaremos aqui as principais razões de Locke para atacar o Papismo tendo como foco suas obras políticas.

ISSN: 2359-6384

Texto Completo: http://periodicos.uefs.br/index.php/revistaideacao/article/view/3015/2385

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