Autor: Adilbênia Freire Machado; Luis Thiago Freire Dantas

Resumo:

A organização de um dossiê possui um misto de sensaçõese desafios. Além do prazer da construção e partilha,há a intenção de contribuir com reflexões críticas para entendimentos da realidade, despertando curiosidades acerca dos temas apresentados, assim como contribuições para quem já pesquisa em torno de tais temáticas. No caso de um dossiê sobre Filosofias Africanas e Afrodiaspóricas, como encontramos nesse número da Revista Ideação, tal sensação é acrescentada pelo quanto de potencialidades que nos circula, que tecemos e que nos tecem. Assim, o desafio incluiu receber artigos, enviá-los para pareceristas, listar uma ordem de leitura para que as pessoas leitoras possam compreender que fazer(es) filosófico(s),além de categorias e metodologias, organizadas por apenas uma lente do mundo não condiz(em) com a pluriversalidade que tece esse mundão. Já o prazer acontece pela percepção de criatividade nas propostas e interpretações que fazem das filosofias africanas e afrodiaspóricas não um bloco monolítico com intuito de reproduzir impressões de autoras e autores africanas, e sim pontes para problematizar nosso(s) contexto(s) e até mesmo o pensamento filosófico. Nisso consiste a potência, já que podemos afirmar que a(s) filosofia(s) africana(s) no Brasil possui(em) como característica(s) fundante(s) o repensar a si mesma(s) e seu posicionamento na contemporaneidade. Com isso, percebemos variedades de linhas de investigação.

DOI: https://doi.org/10.13102/ideac.v1i48.10278

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