DE MAGISTRO (OU CONTRA WITTGENSTEIN?): SOBRE A POSSIBILIDADE DE UMA FILOSOFIA DA LINGUAGEM EM AGOSTINHO

Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia - v. 12 n. 33 (2020) • Revista Kínesis

Autor: Rodrigo César Castro Lima

Resumo:

Nas Investigações Filosóficas, Wittgenstein conjectura de início sobre um modelo pré-teórico, de inspiração agostiniana, acerca dos modos de compreensão da linguagem; isto é, ele se questiona a respeito de uma noção de compreensão linguística com base em um paradigma cujo grande recurso seria a “ostensividade”. Todavia, essa percepção não parece corroborar com exatidão àquilo que de fato o filósofo de Hipona advoga em sua teoria. Portanto, o objetivo do artigo é o de compreender o que Agostinho entendia como linguagem, incluindo aí o aprendizado linguístico (a assimilação das palavras), e se de fato podemos considerar que ele estabeleceu uma tentativa genuína no sentido de conceber alguma sorte de filosofia nessa seara linguística, portanto, uma filosofia da linguagem.

Abstract:

In the Philosophical Investigations, Wittgenstein initially conjectures about a pretheoretical model, starting from an Augustinian perspective, regarding the comprehension of language; that is, he asks himself about a notion of linguistic comprehension based on a paradigm in which its best resource would be "ostensivity". However, this perception doesn’t seem to exactly corroborate that of which the philosopher of Hippo advocates in his theory. Therefore, the goal of this paper is to understand what Augustine indeed understood as language, including the process of its acquisition (the assimilation of words), and if one can consider whether he established a genuine attempt in the sense of instituting a sort of philosophy regarding this field, the philosophy of language.

ISSN: 1984-8900

Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/11361

Palavras-Chave: Agostinho, Filosofia da Linguagem, Signo, Antiguidade Tardia, Wittgenstein.

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