A CRÍTICA DE LUDWIG FEUERBACH A FILOSOFIA ESPECULATIVA ALEMÃ

Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia - v. 10 n. 25 (2018) • Revista Kínesis

Autor: Renata de Freitas Chaves; Jean Michel de Lima Silva

Resumo:

A finalidade do presente trabalho é explicitar a crítica de Ludwig Feuerbach a filosofia de Hegel. Para tanto, se faz necessário utilizar como metodologia a pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica, pela qual é trabalhada a obra: “Para a crítica da filosofia de Hegel” (1839) edição bilíngue português-alemão. De sorte que, o objetivo da pesquisa é abordar a acusação de Feuerbach a Hegel de estabelecer uma pressuposição da “ideia absoluta”, desde o seu ponto de partida lógico, a saber, com o Ser puro. Nesse sentido, Hegel não começa com o Ser real, mas sim com o conceito de Ser. Ocorre que Hegel pressupõe a identidade entre Ser e Pensar como uma verdade objetiva, isto é, ele não é crítico da “ideia absoluta”. Contudo, chegase ao resultado que Feuerbach propõe uma inversão do idealismo alemão para a filosofia da sensibilidade, quer dizer, demonstra a necessidade da passagem da compreensão formal da natureza como um “eu objetivado”, ou como uma espécie de “pensamento do ser-outro do pensamento”, para a verdade da consciência sensível e da existência autônoma da natureza.

Abstract:

The purpose of the present work is to make explicit the criticism of Ludwig Feuerbach to Hegel's philosophy. For that, it is necessary to use as a methodology the qualitative research of the bibliographic type, which was also used in “Para a crítica da filosofia de Hegel” (1839) Portuguese-German bilingual edition. So, the aim of the research is to address Feuerbach's accusation against Hegel of establishing a presupposition of the “absolute idea” from its logical starting point, namely, with the pure Being. In this sense, Hegel does not begin with the real Being, but rather with the concept of Being. Hegel presupposes the identity between Being and Thinking as an objective truth, that is, he is not critical of the “absolute idea.” However, one comes to the conclusion that Feuerbach proposes an inversion of German idealism to the philosophy of sensitivity, that is, he demonstrates the need for the passage of the formal understanding of nature as an “objectified self,” or as a kind of “thought of the being-another of thought”, to the truth of the sensitive consciousness and the autonomous existence of nature.

ISSN: 1984-8900

DOI: https://doi.org/10.36311/1984-8900.2018.v10.n25.13.p204

Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/8602

Palavras-Chave: Ideia absoluta, Natureza, Filosofia especulativa alemã

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