DEPOIS DE NÓS: UM ESTUDO SOBRE VERDADE FACTUAL E AUSÊNCIA DE REFLEXÃO (O SENTIDO DO MAL E O JUÍZO PÚBLICO A PARTIR DE HANNAH ARENDT)

Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia - v. 8 n. 18 (2016) • Revista Kínesis

Autor: Augusto BACH e Maria Solange BARABACEZ

Resumo:

Este trabalho pretende tratar da reflexão arendtiana sobre o julgamento e a condenação de Adolf Eichmann, burocrata responsável pela empreitada meticulosa do encaminhamento de milhões de judeus para os campos de concentração. Entre outras coisas, abordar-se-á a noção de banalidade do mal, concebida e empregada no livro sobre Eichmann, descrito por Arendt como um ser humano incapaz de pensar e julgar sua conduta. A partir da interpretação que Arendt fez do processo de julgamento na obra Eichmann em Jerusalém: Um relato sobre a banalidade do mal (1963), pretende-se abordar a possibilidade da faculdade do pensar estar relacionada ao não cometimento do mal. A reflexão arendtiana sobre o caso Eichmann coloca-se dentro do escopo da discussão sobre a faculdade do juízo. O mal banal é, avalia Arendt, fruto de uma incapacidade de pensar daqueles que o perpetram

Abstract:

This article intends to dwell on Arendt´s reflexion about Eichmann´s judgement and condemnation. Above all, we will analyse her notion of banality of evil, conceived in her work Eichmann in Jerusalem, in which he is described as someone incapable of thinking and judging. Besides her description of him, we intend to approach the question of how the inability of thinking can be related to wrongdoing. Arendt´s reflexion on Eichmann´s trial puts itself between judgement and evil, opening to us some intriguing questions.

ISSN: 1984-8900

DOI: https://doi.org/10.36311/1984-8900.2016.v8.n18.06.p57

Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/7697

Palavras-Chave: Arendt. Banalidade do mal. Adolf Eichmann. Política.

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