RAHEL E A QUESTÃO JUDAICA: SEYLA BENHABIB E A GENEALOGIA DA MODERNIDADE EM ARENDT
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia - v.5 n.10 (2013) • Revista Kínesis
Autor: Paulo Eduardo BODZIAK JUNIOR
Resumo:
Em sua obra de “The Reluctant Modernism of Hannah Arendt”, Seyla Benhabib faz o exercício de questionar a formação da concepção arendtiana de modernidade. Retornando à biografia de Rahel Varnhagen, a comentadora aponta para a experiência privilegiada dos salões berlinenses como referências mais interessantes para se pensar a esfera pública, derivando daí um possível universalismo moral de Hannah Arendt. Após expor esta tese de Benhabib, apontamos, em sentido diverso, para a impossibilidade deste exercício em Arendt, mostrando que os salões não poderiam se constituir como referência para a esfera pública por não favorecerem a atividade da ação.
Abstract:
In her work “The reluctant Modernism of Hannah Arendt”, Seyla Benhabib challanges the formation of Arendt's conception of modernity. Returning to the biography of Rahel Varnhagen, she points to the experience of the privileged Berlin salons as more interesting references to think about the public sphere, hence deriving a possible moral universalism of Hannah Arendt. After exposing this Benhabib ?s thesis, we point to a different direction, that is to say, to the impossibility of this exercise in Arendt, showing that the salons could not be such a reference for the public sphere by their lack of support to the activity of action.
ISSN: 1984-8900
DOI: https://doi.org/10.36311/1984-8900.2013.v5n10.4544
Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/4544
Palavras-Chave: Arendt. Benhabib. Salões. Modernismo. Universalismo.
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