Souffrance et Plénitude de la Vie: Regard Transcendantal et Communauté Intropathique

2010, Tomo 66, Fasc. 1. • Revista Portuguesa de Filosofia

Autor: ROLF KÜHN

Resumo:

À la suite de la phénoménologie de Michel Henry ce texte analyse la structure fondamentale de la vie auto-affective se supportant toujours elle-même pour être co-originairement également la jouissance d’elle-même. En toute souffrance il faut alors reconnaître cette vie transcendentalement individuée qui veut vivre son « Je-Peux » fondamental en toutes ses modalisations. Toute « thérapie » se trouve ainsi plongée dans un « pathos-avec » dont l’exercice concret se révèle dans ce « regard transcendantal » sur la souffrance d’autrui sans méconnaître les possibilités de la science médicale qui reste, cependant, soumise à cette « communauté intro-pathique » primordiale. De cette manière, une certaine « praxis phénoménologique » peut affronter alors les défis de la civilisation d’aujourd’hui.

Abstract:

Following the phenomenology of Michel Henry, this paper analyses the fundamental structure of the auto-affective life, always supporting itself for being equally co-originally the self-enjoyment. Therefore, one must acknowledge in every suffering this transcendentally individuated life which wants to live its fundamental “I can” in all its modalisations. Then, every “therapy” is plunged into a “pathos-with” whose concrete exercise reveals itself in this “transcendental view” on the other’s suffering, without ignoring the possibilities of the medical science, that remains, however, subjected to this primordial “intropathic community”. So, a certain “phenomenological praxis” can then face the challenges of today’s civilization.

Palavras-Chave: affectivité,clinique,communauté,individu,pass

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