LA DISCUSIÓN SOBRE LA VITA ACTIVA Y LIBERTAD EN LA UTOPÍA DE TOMÁS MORO

2011, Tomo 67, Fasc. 2 • Revista Portuguesa de Filosofia

Autor: Manuel Méndez Alonzo

Resumo:

O objetivo deste trabalho é re-analisar, a partir da interpretação de Quentin Skinner, a relação entre vida ativa, nobreza e liberdade em A Utopia de Tomás Moro. Para o pensante inglês, o conceito de nobilitas de Moro não se entende como a abundância de riquezas, mas como a disposição a sacrificar-se pelo bem comum. Em primeiro lugar, se mostrarão diversas interpretações a favor e contra da vida contemplativa e a vida ativa na tradição política clássica. Em segundo lugar, se mostrará como são contrastadas duas correntes humanistas dentro do contexto de A Utopia; uma de tendência platónica e outra relacionada com o humanismo cívico de inspiração romana. Terceiro, se tratará de mostrar o vínculo entre vida ativa e nobilitas em A Utopia de Moro. Por último, se buscará a relação entre esta noção de nobreza com a concepção de liberdade que propõem Skinner e Moro. 

Abstract:

The objective of this work is to analyze the relation between active life, nobility and liberty in Thomas More’s Utopia. In Quentin Skinner’s interpretation, Moro argues that the true nobility should not be understood as abundance of wealth, but as willingness to provide good services for the commonwealth. In first place, this paper will show some classical interpretations in favor and against of active and contemplative life. Second, it will contrast the propositions of two strands of Humanism found in The Utopia; one closer to Plato and Greek philosophy, the other inspired in Roman civic philosophy. Third, I will show the relation between active life and nobilitas in More’s Utopia. Finally, I will try to link these concepts with the notion of liberty developed by Skinner and More. 

ISSN: 0870-5283; 2183-461X

DOI: http://doi.org/10.17990/RPF/2011_67_2_0355

Texto Completo: https://www.publicacoesfacfil.pt/product.php?id_product=154

Palavras-Chave: Active life,Neo-Platonist Humanism,Civic huma

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