WHAT IS THE PRESENT IN BERGSON'S THOUGHT?
Síntese - Revista de Filosofia v.51. n.160 • Síntese - Revista de Filosofia
Autor: Tatsuya Higaki
Resumo:
O conceito de presente de Bergson é altamente enigmático. Por um lado, ele é um filósofo que segue o senso comum e persegue o empirismo de acordo com esse mesmo senso comum. Por outro lado, no entanto, porque ele coloca ênfase na continuidade fluida da duração, ele só vê o presente como um corte transversal do fluxo. Em última análise, pode-se dizer que o presente é um conceito inexistente em sua filosofia. No entanto, no primeiro capítulo de Matéria e Memória, ele assume a percepção pura e escreve como se fosse possível perceber no presente sem duração. Deleuze sugere que esse problema pode ser resolvido por uma interpretação metafísica do fenômeno do déjà vu que Bergson discute em seu ensaio “A lembrança do presente e o falso reconhecimento”. Neste artigo, gostaria de discutir essas questões complicadas, mas cruciais.
Abstract:
Bergson's concept of the present is highly enigmatic one. On the one hand, he is a philosopher who follows common sense and pursues empiricism according to common sense. On the other hand, however, because he places emphasis on flowing continuity of the duration, he only sees the present as a cross section of the flow. Ultimately, it can be said that the present is a non-existent concept in his philosophy. However, in the first chapter of Matter and Memory, he assumes pure perception and writes as if it were possible to perceive in the present without duration. Deleuze suggests that this problem can be solved by a metaphysical interpretation of the phenomenon of déjà vu which Bergson discusses in his essay “Memory of the Present and False Recognition.” In this article, I would like to discuss these complicated but crucial issues.
ISSN: 0103-4332
DOI: 10.20911/21769389v51n160p315/2024
Texto Completo: https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/5774/5299
Palavras-Chave: Present. Duration. Pure perception. Déjà Vu. Deleuze.