Autor: Vinícius dos Santos

Resumo:

Um dos maiores percalços para a compreensão da lógica dialética de Hegel encontra-se na relação peculiar que ela estabelece entre finito e infinito. Mais precisamente, na tese da imanência dinâmica do finito no infinito, que permite ao pensamento hegeliano sustentar e compreender as contradições inerentes ao real, sem dissolvê-las ou fixá-las, por exemplo, ao modo kantiano. Tal problemática aparece de modo mais explícito, por exemplo, ao final do terceiro capítulo da Fenomenologia do Espírito, e demarca uma das inflexões mais importantes da obra, justamente no momento em que a consciência se depara com a infinitude e, por conseguinte, com a Vida enquanto movimento do próprio Espírito. É esse agenciamento, que auxilia a desvendar algumas das linhas de força da dialética de Hegel, que se irá reconstruir neste artigo.

ISSN: 1980-539X

DOI: https://doi.org/10.1590/0101-3173.2021.v44n3.33.p433

Texto Completo: https://www.scielo.br/j/trans/a/5VbXrR4C6QqPqtyvRJG4Sxz/?format=html&lang=pt

Palavras-Chave: Dialética; Infinito; Vida