Autor: Ignacio Miralbell Guerín; Claudia Muñoz Tobar

Resumo:

Neste trabalho desenvolvemos uma discussão que procura esclarecer e fundamentar a tese de que o voluntarismo tardo-medieval, principalmente o de Duns Scotus, é um factor cuja consideração é essencial para compreender a origem do pensamento moderno e a sua deriva numa cultura de liberdade e inovação. como fins em si mesmos. Por voluntarismo entendemos a concepção da vontade divina e também humana como um poder que se determina no seu agir e que, neste sentido particular, é absolutamente livre, pois não reconhece nenhuma outra influência além de si mesmo. Tanto o ato da vontade como o seu efeito são então entendidos como um produto inteiramente novo e original. Realizamos uma análise crítica deste voluntarismo com base nos textos de Escoto e de outros autores medievais, e uma análise histórico-filosófica da sua possível influência na evolução da filosofia moderna.

ISSN: 1980-539X

DOI: https://doi.org/10.1590/0101-3173.2025.v48.n2.e025017

Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/16747

Palavras-Chave: Voluntarismo, Duns Scotus, Vontade, Liberdade, Modernidade