A unidade sistemática entre filosofia negativa e positiva em Schelling

vol. 48, n. 4 • Trans/Form/Ação: Revista de Filosofia da Unesp

Autor: Luiz Filipe da Silva Oliveira

Resumo:

Este artigo busca defender a continuidade entre a filosofia negativa e positiva de Schelling. A primeira procurou demonstrar racionalmente o processo orgânico da natureza; a segunda, apresentar tal processo de maneira a examinar a revelação desse princípio, ao longo da história. Defende-se a filosofia positiva como consequência da negativa, ainda que essa relação não estivesse clara para Schelling, desde o início de seu pensamento. Para isso, serão articulados elementos de sua filosofia inicial, como a resistência a qualquer redução dedutivo-racional do processo do mundo, sustentada por um sistema de pesos e contrapesos entre subjetivo e objetivo, bem como a concepção de um Absoluto medial, a partir do qual todas as coisas podem ser justificadas, sem que ele próprio o seja. Assim, evidencia-se que a filosofia de Schelling sempre manteve um princípio de resistência à capacidade racional de dedução do processo, o que se preserva em sua filosofia positiva. Esta, por sua vez, faz jus à noção de superação do subjetivo sobre o objetivo, traçando-a, no processo histórico de revelação dos povos.

ISSN: 1980-539X

DOI: https://doi.org/10.1590/0101-3173.2025.v48.n4.e025059

Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/17070

Palavras-Chave: Schelling, Filosofia negativa, Filosofia positiva, Revelação, Absoluto

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