Da estética ao terrorismo: Agamben, entre Nietzsche e Heidegger

Viso · Cadernos de estética aplicada N° 1 • Viso: Cadernos de Estética Aplicada

Autor: Cláudio Oliveira

Resumo:

O artigo tenta demonstrar que, em seu primeiro livro, O homem sem conteúdo, Giorgio Agamben se move entre a ideia heideggeriana de uma destruição da estética e a ideia nietzschiana de uma destruição da estética do expectador. O artigo mostra como Agamben reduz estas duas ideias, que na origem são distintas, em uma única e mesma ideia. O artigo tenta ainda demonstrar como Agamben, partindo dessa discussão com Nietzsche e Heidegger, chega a uma ideia própria da arte, em nosso tempo, como possuindo um caráter terrorista

Abstract:

This paper attempts to demonstrate that in his first book, The Man Without Content, Giorgio Agamben moves between the Heideggerian idea of a destruction of aesthetics and the Nietzschean idea of a destruction of the aesthetics of the spectator. The article shows how Agamben reduces these two ideas, which are distinct in origin, to one and the same idea. The article also attempts to demonstrate how Agamben, based on this discussion with Nietzsche and Heidegger, comes to his own idea of art, in our time, as having a terrorist nature.

Texto Completo: http://revistaviso.com.br/visArtigo.asp?sArti=93

Palavras-Chave: Agamben , Heidegger,Nietzsche,estética , arte

Viso: Cadernos de Estética Aplicada

viso s.m. 1 modo de apresentar-se, aparência, aspecto, fisionomia 2 sinal ou resquício que deixa entrever algo; vestígio, vislumbre 3 recordação vaga; reminiscência 4 modo de ver, opinião, parecer 5 o cume de uma elevação, monte ou montanha 6 pequena colina, monte, outeiro 7 obsl. o órgão da visão, a vista. ETIM lat. visum ‘visão, imagem, espetáculo’.