Beleza, amor e contemplação: sobre a possibilidade de se pensar uma estética em Plotino

Viso · Cadernos de estética aplicada N° 3 • Viso: Cadernos de Estética Aplicada

Autor: Emmanuel Victor Hugo Moraes

Resumo:

Metafísica, ética e estética se confundem no pensamento de Plotino. O autor nos convida a uma conversão, a um exercício individual de transformação das atitudes e da maneira de olhar. Chama-nos a reaprendermos a ver e a enxergar em nós mesmos o princípio e fim de toda a realidade, o Uno.
A beleza é o aguilhão que desperta em nós o amor e nos permite, através de uma ascese, termos um encontro místico, inefável e silencioso, no qual deixamos de lado até o próprio pensamento e nos abrimos à presença e ao super-derramamento de Amor do Uno, simples e primeiro. Fazer-se artista, esculpir a própria estátua, a própria alma, eis o resumo do convite plotiniano.

Abstract:

Metaphysics, ethics and aesthetics are confused in Plotinus thinking. The author invites us to a conversion, to an individual exercise of transformation of our attitudes and points of view. He makes us learn to watch and to see in ourselves the begining and the end of all reality: The One. The beauty is the ferret that arouses love in ourselves and allows us, through an ascent, a mystic and silent encounter, in which we leave behind even thinking itself and open ourselves to the presence and the super-spillage of Love of The One, simple and eternal. To carve our own statue, our own soul - that is the summary of Plotinus' invitation.

Texto Completo: http://revistaviso.com.br/visArtigo.asp?sArti=16

Palavras-Chave: Plotino ,metafísica , estética , ética , amor

Viso: Cadernos de Estética Aplicada

viso s.m. 1 modo de apresentar-se, aparência, aspecto, fisionomia 2 sinal ou resquício que deixa entrever algo; vestígio, vislumbre 3 recordação vaga; reminiscência 4 modo de ver, opinião, parecer 5 o cume de uma elevação, monte ou montanha 6 pequena colina, monte, outeiro 7 obsl. o órgão da visão, a vista. ETIM lat. visum ‘visão, imagem, espetáculo’.