A pedra no meio do caminho: sobre arte como enigma em Heidegger e Adorno

Viso · Cadernos de estética aplicada N° 19 • Viso: Cadernos de Estética Aplicada

Autor: Douglas Garcia Alves Júnior

Resumo:

Este texto é uma resposta ao texto de Fernando de Moraes Barros, intitulado “Ontologia coercitiva da obra de arte: Adorno contra Heidegger”. Em linhas gerais, trata-se de um exame do funcionamento interno do texto “A origem da obra de arte”, de Heidegger. Assume-se a coexistência de dois eixos no texto de Heidegger, um crítico, compatível com o pensamento de Adorno, e outro ontológico, incompatível com a reflexão de Adorno sobre a arte

Abstract:

This text is a response to Fernando de Moraes Barros “Coercitive ontology of works of art: Adorno versus Heidegger”. It investigates the functioning of Heidegger’s “The origin of the work of art“ as a text, concluding with a critical thesis that assumes the coexistence of two axes in Heidegger’s text: a critical one, compatible with Adorno’s thought, and an ontological one, which cannot be considered compatible with Adorno’s views on art.

Texto Completo: http://revistaviso.com.br/visArtigo.asp?sArti=197

Palavras-Chave: Heidegger, Adorno, arte , verdade,truth,art

Viso: Cadernos de Estética Aplicada

viso s.m. 1 modo de apresentar-se, aparência, aspecto, fisionomia 2 sinal ou resquício que deixa entrever algo; vestígio, vislumbre 3 recordação vaga; reminiscência 4 modo de ver, opinião, parecer 5 o cume de uma elevação, monte ou montanha 6 pequena colina, monte, outeiro 7 obsl. o órgão da visão, a vista. ETIM lat. visum ‘visão, imagem, espetáculo’.